“Batalha jurídica do glifosato deve continuar”, diz Hirata
- 04/09/2018
Após o Desembargador Federal
Kássio Marques, vice-presidente (no exercício da presidência do TRF1) ter
derrubado a suspenção do glifosato, tiram e abamectina, a tendência de que a
batalha jurídica ainda continue. Essa é a afirmação do engenheiro agrônomo e
consultor da AllierBrasil, Flavio Hirata, que disse ainda que os recursos podem
chegar até o Supremo Tribunal Federal (STF).
“Contra esta decisão ainda cabe
recurso pelo MPF, que provavelmente deve acontecer nos próximos dias, visando a
manutenção do despacho original. Caso aconteça, o recurso é avaliado pelo mesmo
tribunal que julgará através do colegiado de desembargadores”, explica.
Nesse cenário, Hirata ainda
mantém uma preocupação quanto a essa liberação provisória desses defensivos,
visto que o prazo para a reavaliação já se encerrou e os produtos são de suma
importância para a agricultura brasileira. Assim, alerta para os prejuízos que
poderão ocorrer na economia brasileira, porque os preços podem aumentar.
“Dos três produtos em questão,
cada um tem a devida importância para o cultivo agricultura, destacando-se o
glifosato, herbicida, que é um dos pesticidas mais utilizados nas lavouras. Nos
próximos anos prevê-se uma consolidação dos fabricantes desta commodity na
China, e como consequência, a elevação dos preços”, comenta.
Para completar, Hirata finaliza dizendo que a proibição veio no pior momento possível. “Mesmo havendo uma imensa quantidade de registros de glifosato no mercado, este momento é crucial, haja vista que mais registros do produto estão próximos ao licenciamento”, conclui.
Agro Link
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