CNA solicita ajustes no Plano Agrícola e Pecuário 2018/2019
- 17/08/2018
A Confederação da Agricultura e
Pecuária do Brasil (CNA) solicitou ajustes no Plano Agrícola e Pecuário
2018/2019 para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O
assunto foi tratado na quarta-feira (15) em uma reunião com o secretário de
Política Agrícola do Mapa, Wilson Vaz de Araújo.
As principais demandas
apresentadas foram o retorno da assistência técnica como item financiável do
crédito com recursos controlados, a extensão do prazo para financiamento da
cana-de-açúcar (que atualmente não atende ao período em que o produtor tem
receita), a inclusão de armazéns usados na linha do Programa para Construção e
Ampliação de Armazéns (PCA) e a definição de um teto para a taxa de juros
pós-fixada.
“São demandas trazidas pelos
produtores rurais para vermos o que ainda é viável ajustar nas próximas
reuniões do Conselho Monetário Nacional, de modo a tornar o Plano ainda mais
adequado ao que eles esperam”, disse a assessora técnica da Comissão Nacional
de Política Agrícola da CNA, Fernanda Schwantes.
Outro assunto tratado no encontro
foram as linhas que permitem a renegociação de dívidas de produtores rurais,
anunciadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e
pelo Banco do Brasil na semana passada. Segundo Fernanda, existem dúvidas em
relação a dívidas que se enquadram ou não nessas linhas. O presidente em
exercício da Comissão Nacional de Política Agrícola da CNA, Pedro Loyola,
também participou do encontro.
“Queremos esclarecer melhor essas
questões para que o produtor se torne adimplente de novo com as instituições
financeiras e isso não prejudique a contratação de crédito para as próximas
safras”, afirmou a assessora técnica da CNA.
O secretário de Política Agrícola
do Mapa, Wilson Vaz de Araújo, ressaltou que o Plano Agrícola e Pecuário já
está no seu segundo mês de execução, mas ainda é possível ajustar alguns
pontos.
“A CNA é uma grande parceira
nossa nas propostas de formulação do Plano. É normal que apareçam dúvidas e que
precisemos fazer ajustes. Vamos avaliar, juntamente com a área econômica do
Governo, e ver no que é possível avançar”, garantiu.
Redação: Notícias Agrícolas
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