Com 5 candidatos à Presidência já confirmados pelos partidos, foi dada a largada para as eleições 2018.

  • 24/07/2018

As candidaturas podem ser inscritas até 15 de agosto no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Depois, precisam ser aprovadas pela Justiça Eleitoral.

O nome de Ciro Gomes foi oficializado pelo PDT na última sexta-feira (20), quando foi aberto o período de convenções partidárias – o prazo vai até 5 de agosto. Com no máximo 10% das intenções de voto, Ciro caminha sozinho na corrida eleitoral por enquanto, sem partidos aliados e sem a definição de um vice para a chapa.

Em seu primeiro discurso como candidato, o ex-governador do Ceará fez um aceno à esquerda e definiu como prioridades o combate à desigualdade social. “O nosso povo não tem mais nada para dar. O nosso povo já sofre demais com o desemprego, a informalidade, o trabalho precário”, disse Ciro.

Também na sexta, o PSTU confirmou a ativista sindical Vera Lúcia como candidata ao Planalto. A chapa será composta com o professor Hertz Dias, também do PSTU. A convenção do partido foi realizada na sede do Sindicato dos Metroviários de São Paulo.

Segundo a candidata, a proposta da chapa é fazer frente à crise econômica por meio de uma “revolução”. “Nós precisamos não pagar a dívida pública, não enviar remessa de lucro das multinacionais, estatizar as empresas que foram privatizadas para que elas voltem a ser 100% brasileiras e controlada pelos trabalhadores, expropriar as 100 maiores empresas deste País e a nacionalizar os bancos”, disse Vera.

Ainda na sexta, o PSC confirmou Paulo Rabello como presidenciável. Economista, Rabello foi presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no governo Michel Temer.

O vice de Rabello ainda não foi definido, mas ele afirmou que gostaria que fosse uma mulher. “As mulheres, perto da gente, não deixam a gente fazer bobagem. Queremos um vice, que, na nossa falta, vai continuar trabalhando. Não é vice de acomodação”, afirmou.

No sábado (21), o PSOL oficializou sua chapa puro sangue na disputa ao Planalto: Guilherme Boulos, líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), com Sônia Guajajara, liderança indígena e ativista ambiental. O partido entra nas eleições 2018 com o discurso de combate aos privilégios.

“Queiram eles ou não, nós vamos implementar uma política de se apropriar de prédios vazios para fazer moradia popular. Porque trabalhador pode morar em lugar bom também. Queiram eles ou não, nós vamos fazer reforma agrária e vamos enfrentar o agronegócio no Brasil”, disse Boulos em seu primeiro discurso como candidato.

No domingo (22), o deputado federal Jair Bolsonaro foi confirmado como presidenciável do PSL. “Não sou salvador da Pátria. Quem vai salvar a Pátria somos nós”, discursou o candidato.

Cotada para vice de Bolsonaro, a advogada Janaina Paschoal discursou na convenção, mas o evento terminou sem que o nome dela fosse confirmado na chapa. O ex-militar tem tido dificuldades para selar alianças e, por enquanto, segue isolado.

A convenção do MDB deve ser realizada em 3 de agosto. No dia 4 de agosto estão agendadas as convenções do PT, do PSDB e da Rede.

Huff Post

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