Miranda será capitão e se torna nome que mais exerceu função com Tite na seleção
- 05/07/2018
O rodízio de capitães implementado por Tite desde o início da sua passagem pela seleção brasileira, no início do segundo semestre de 2016, está bem mais restrito na Copa do Mundo. Nesta quinta-feira, véspera do duelo com a Bélgica pelas quartas de final, a CBF comunicou que o treinador voltou a escolher o zagueiro Miranda para utilizar a braçadeira, agora no confronto marcado para a Arena Kazan.
Miranda já havia sido capitão do Brasil na Rússia, no triunfo por 2 a 0 sobre a Sérvia, pela rodada final do Grupo E, e agora vai realizar a função pela segunda vez na competição. Essa repetição também se deu com Thiago Silva, o seu companheiro na zaga da seleção, que utilizou a braçadeira nos duelos com a Costa Rica, pela primeira fase, e o México, pelas oitavas de final, ambos vencidos por 2 a 0.
Antes do início da Copa do Mundo, Tite havia avisado que manteria o rodízio de capitães durante o torneio, mas indicou que seria mais restritivo na distribuição da faixa, a entregando para os principais jogadores do elenco. E é exatamente isso o que ele vem fazendo, tanto que o outro jogador a utilizá-la foi o lateral-esquerdo Marcelo, no jogo de estreia da seleção, o empate por 1 a 1 com a Suíça.
Com a decisão de entregar a faixa de capitão para Miranda, Tite fez o zagueiro ultrapassar o lateral-direito Daniel Alves, que não pôde participar da Copa do Mundo por estar lesionado, como jogador que mais iniciou partidas sob o seu comando na seleção com a braçadeira - foram cinco oportunidades.
ESTADÃO
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